Falar em epistemologias é falar em formas de pensar e entender o mundo, e o problema do epistemicídio não é que certa produção intelectual (tal como o pensamento latino-americano em análise de discurso) não exista, mas que seja invisibilizada em esferas determinadas. O debate epistemológico em torno da colonialidade dos estudos críticos do discurso passa por reconhecer uma herança que limita, e por isso precisa ser superada. Como é premissa teórica dos estudos discursivos que o saber, o poder e o ser constituem-se mutuamente, o reconhecimento da colonialidade é um primeiro passo necessário para sua superação, esforço a que se dedicam neste volume autoras e autores de quatro países: África do Sul, Argentina, Brasil e China