Em 1949, no jornal carioca O Diário da Noite,nascia Myrna, pseudônimo que Nelson Rodrigues criou para assinar colunas diárias em que respondia a cartas de leitores e leitoras com conselhos amorosos e de relacionamento. A coluna foi um sucesso, e no mesmo ano a escritora se atrevia a uma nova empreitada: o romance-folhetim A mulher que amou demais, uma envolvente história de suspense com todos os elementos que tanto agradavam aos leitores de então e que Nelson trabalhava como ninguém: conflito familiar, desnudamento humano, conflito amoroso, mistério e paixão avassaladora. Narrada com uma linguagem oral e dinâmica, a história, passada em apenas um dia o dia anterior ao casamento de Lucia e Paulo prende o leitor até a última linha. Esta edição conta com prefácios da jornalista e escritora Bruna Maia e do crítico literário e professor Luis Augusto Fischer.