Este livro inscreve, de maneira labiríntica, alguns dos rastros do pensamento derridiano através das problemáticas da escritura, da diferença, das margens e das fronteiras. O autor parte da imagem de umidade que supõe, ao mesmo tempo, a contaminação e a recusa da permanência e da duração. Um pensamento úmido do outro permite a desapropriação própria de toda postura ética que não quer apropriar-se do outro. Derrida se torna mais nietzschiano em Haddock-Lobo, deste caráter alegre do amor, desse amor afirmativo que exige o outro