É convicção dos teólogos e teólogas aqui reunidos de que a teologia da libertação não é apenas uma teologia circunstancial movida a situações contingentes da América Latina nas décadas de 60 e 70. Ela é o novo descobrimento de temas fundamentais do cristianismo, que permaneceram negligenciados durante séculos. Foi a primeira teologia que foi além da cristandade, voltando às origens cristãs. Optando pelos pobres, o pecado e a salvação social, a vocação para a liberdade, tanto para os indivíduos como para os povos, ela retomou a originalidade da dimensão ética da tradição cristã, situando-a a partir de novos contextos históricos.