Há sempre razão para se revoltar". O marxismo, dizia Mao, poderia ser sintetizado neste princípio. Em sua trajetória de luta incessante, na guerrilha nas montanhas, na Longa Marcha, na sutil elaboração dialética em Yenan, no momento da libertação da China em 1949, em seu malestar com o "socialismo" e em seus esforços para prosseguir a revolução dentro da revolução - que culminam com a revolução cultural, Mao procurou sempre ser fiel a este princípio. É essa história que iremos acompanhar, como uns processos complexos, contraditórios, mas que, mesmo em seus limites, deixa expostas as "razões" para a emancipação dos trabalhadores