Nesta obra David Le Breton explora os sentidos, todos os sentidos, como pensamento do mundo. Desta vez o antropólogo se deixa imergir no mundo a fim de sentir-se dentro e não diante dele. Ele nos mostra que o indivíduo não toma consciência de si senão através do sentir, que ele faz a experiência de sua existência por ressonâncias sensoriais e perceptivas. Dessa forma todo homem caminha num universo sensorial ligado ao que sua cultura e sua história pessoal fizeram de sua educação, cada sociedade desenhando uma "organização sensorial" que lhe é própria.