'A maldição do Macho' se expressa no sexo mecânico, instintivo, que gere a vida afetiva de muitos homens. Sem pudor algum, o autor Nelson de Oliveira mete a mão nesses clichês da masculinidade tratando-os com naturalidade, apega-se à trama e sua aparência cheia de fatos, sem comentar, interfirir ou filosofar, mas expõe tão frontalmente que seus personagens acabam tropeçando em si mesmos, para cair de cara no vazio. O vazio, e não o gozo como destino - engodo machista que é, por fim, a própria maldição.