América mostra o vigor do sociólogo francês Jean Baudrillard, dono de uma linha de pensamento influenciada pelas transformações sociais, suja manifestação mais sonora é a eclosão de maio de 1968. No livro, o pensador faz dos Estados Unidos o centro de sua observações. Assumindo seu lado de escritor reflexivo, Baudrillard cria uma narrativa fascinante, onde as grandes vertentes da cultura norte-americana aparecem analisadas com uma profundidade e vivacidade raras. Numa linguagem ágil, pontuada por descrições vivas, o autor captura imagens que vão desde o sorriso, a arquitetura, a rua, a solidão, o corpo e a loucura do povo americano. Ao abandonar as limitações dos textos acadêmicos, Baudrillard redescobre a América.