O romance de 30, por seu caráter disperso e por sua recusa ao comportamento "de escola", tem sido visto como um aglomerado mais ou menos confuso de autores, divisível em apenas dois grandes grupos: os regionalistas e os intimistas. Uma história do romance de 30 propõe uma outra visão do período, a partir de uma leitura abrangente do que se escreveu naquela década - que, além de dezenas de romances, inclui a crítica que se ia escrevendo à medida que os romances iam saindo. Os capítulos finais são dedicados à obra de quatro autores que permitem a Luís Bueno analisar as complexas soluções para o problema da representação do outro: Cornélio Penna, Dyonélio Machado, Cyro dos Anjos e Graciliano Ramos.