Em As encruzilhadas da sexualidade, Ana Petros ilumina o instante fugidio em que o sujeito se depara com o impossível do sexo, tendo como bússola o conceito de pulsão. O errático e amoral caminho pulsional explorado pela autora apresenta uma miríade de possibilidades que destacam o lugar do corpo, passando pelos transbordamentos pulsionais violentos relacionados ao masoquismo – como cutting, bulimias e abuso de drogas – e pela mais primitiva das pulsões deixada em segundo plano pela investigação psicanalítica, a olfativa. Atual, o livro reúne uma série de seminários sobre os caminhos da sexualidade colocados pelo enigma do sexo, afetado pelo pensamento de Judith Butler, pela arte carnal de Orlan, pela marca do gozo masoquista na obra de Georges Bataille e pela saída que Marguerite Duras encontra nas palavras e na escrita.