As cidades passaram por uma grande expansão nos últimos anos, de forma a fomentar a degradação do meio ambiente, a superlotação dos centros urbanos, a segregação dos grupos mais pobres e contribuindo, assim, para o processo de favelização. A presente obra busca, assim, explanar a abrangência do meio ambiente, afunilando para o meio ambiente artificial, que possui a cidade como maior exemplo, para correlacionar a ideia de sustentabilidade aos novos centros urbanos, dentro desse contexto dinâmico em que vivemos. O leitor terá a experiência de se inteirar nos motivos pelos quais as cidades passaram a abrigar tanta oportunidade, mas, ao mesmo tempo, tanta pobreza. Cientes de que a pobreza carrega consigo a falta de condições para uma existência digna, bem como a inexistência de titularidade de qualquer direito real sobre os lares dos seus integrantes, busca-se demonstrar como o Poder Público pode contribuir para a melhoria do outro lado da cidade, o lado esquecido e marginalizado, principalmente pelo uso da regularização fundiária, instrumento apto a fazer com que a favela passe a fazer parte da cidade, contribuindo para a sustentabilidade em todas suas dimensões.