Vermelho é o sangue que representa vida e morte. É o fogo que aquece e destrói. São vermelhas as linhas e palavras que falam o mesmo pelos opostos. A saudade e o novo. O amor e a indiferença. O fim e o recomeço. Juntos, dançando em vazios. Uma delicada tessitura de cheiros, gostos, toques e imagens. Uma experiência sensorial pelas câmaras do coração com vislumbre para o real, que é tão cotidiano quanto mágico. Cartas embaladas por sentimentos inerentes às experiências humanas, conduzidas pelo lirismo e retorno à natureza. Vermelhas são as cartas nunca entregues. Uma coletânea endereçada a quem se perceber como destinatário.