Thomas Lynley, o inspetor da New Scotland Yard criado por uma das maiores referências da literatura policial, a norte-americana Elizabeth George, está de volta, em Ninguém por testemunha. De um lado, jovens desajustados e uma organização não-governamental tentando recuperá-los da marginalidade. Do outro, famílias bem estruturadas e policiais que tentam proteger a sociedade. Em algum momento na rotina de uma grande cidade, estes dois universos se cruzam e o ponto que os une é um psicopata que encontra nas distorções sociais a justificativa para os seus crimes. Acompanhado pela detetive Barbara Havers, Lynley está à frente das investigações das mortes de três jovens negros, cometidos aparentemente por um assassino pedófilo, racista e homossexual. O aparecimento do cadáver de um jovem branco nu, morto com requintes de crueldade, sugere que eles não estão diante de crimes com motivações raciais, mas de um cruel serial killer. E como se já não bastasse o misterioso caso, Thomas Lynley ainda tem que lidar com as disputas profissionais de sua equipe. Com raro talento, Elizabeth George oferece ao leitor um suspense intrigante, que mostra o crime não apenas através do ponto de vista de quem o combate, mas também de quem o planeja e o comete.