Loucura? Se deixar as máscaras que escondem o verdadeiro ser e apreciar essa condição, é loucura, sim, há loucura em Gibran! Seu espírito generoso explica a razão de ele ser admirado por leitores de todos os credos. Seu Deus é o Deus de todos. Nada mais natural que seus textos soem como meditação: sua devoção ao espírito, pautada pelo respeito à ética, em nenhum momento o abandona. A beleza e o caráter cristalino de suas pinturas e, obviamente, de seus textos emocionam! O estilo é sempre rico em imagens - a simbologia impera e se potencializa por conta do contato entre Oriente e Ocidente que nele se opera. Mesmo ao falar das mazelas da humanidade, Gibran não perde de vista a realidade espiritual em que ele vive. A realidade que seus escritos irradiam.