O jornalista e escritor português faz uma investigação íntima e brutalmente honesta sobre os efeitos da perda da mãe na formação da sua identidade e de seu caráter. Perto de fazer quarenta anos, Hugo Gonçalves recebeu o testamento do avô materno dentro de um saco plástico. Iniciava-se ali uma viagem, geográfica e pela memória, há décadas adiada. O primeiro destino: a tarde em que recebeu a notícia da morte da mãe, em 1985, quando regressava da escola primária.