Ser professor e dirigir professores em tempos de mudança é um grande ensaio sobre a educação como tarefa de humanização. Numa primeira parte os autores nos oferecem o que poderíamos chamar de arquitetura dos sonhos. Entendendo por sonhos essa capacidade que possuímos todos nós, seres humanos - e, mais concretamente, os educadores -, para imaginar e projetar o futuro e, por sua vez, construí-lo, conscientes de que o mundo está por fazer e de que sempre existe a possibilidade do melhor. Uma arquitetura dinâmica e aberta ao questionamento, ao diálogo, à escuta; e, sobretudo, uma arquitetura na qual os tradicionais termos programação, projeto, estratégias ou currículo se fundem com outros, sem dúvida mais importantes: paixão, desprendimento, alegria, ternura, entusiasmo ou esperança.Estabelecida dessa forma a prioridade do educador como sujeito, em relação a toda a estrutura escolar, os autores nos oferecem o que, neste caso, poderíamos chamar a arquitetura de uma missão compartilhada[...]