Neste livro, trata-se de fazer interlocuções. Sendo primeiramente um texto a ser lido, é possível esperar que movimente, faça pensar, provoque ecos e ‘fale ao coração’ do sujeito. Mas ao se propor como provocador de interlocuções, é de se esperar que faça dialogarem seus leitores. O movimento poderá ser então ampliado, e nele estarão incluídas a escuta e a transmissão, uma transmissão que não será nem melhor nem mais sabida, apenas ‘bem dita’, como bem disse Lacan (1986) a propósito da ética que move a psicanálise.”