Muralhas do Passado, de Jaci Regis, mostra os impedimentos à felicidade, que aprisionam o coração a fatos que o vento arrastou, mas per-sistem em fragmentos dolorosos, estabelecendo relações apertadas, antagônicas, ensandecendo, armando a mente e as mãos para o crime, o rancor, a obsessão e o sofrimento. A trama da novela se desenvolve com crescente emoção. Em outras dimensões da vida, abatem corações que lutam, odeiam e trazem a brasa da vingança acesa no peito. São perso-nagens reais, ocultos apenas pelo véu das bar-reiras vibracionais. Elas são derrubadas pelas teias sutis das ligações criadas pelos conflitos e vivências, que atraem os parceiros para inevitáveis reencontros. Entram em comunicação, aberta ou veladamente, influindo, perturbando ou auxiliando as perso-nagens deste lado do véu