Os aficionados por livros cultivam hábitos peculiares, como cheirar exemplares recém-adquiridos, rastrear raras primeiras edições, colecionar o mesmo título ou obras de um mesmo autor, preferir livros autografados, entre outros. No caso do pastor Johann Georg Tinius, seu amor pelos livros o fez figurar nas páginas policiais da imprensa germânica do século XIX, já que os caros volumes que possuía em sua coleção não condiziam com os limites de suas posses, levantando suspeitas sobre um colecionismo apaixonado que, na verdade, materializava alguns dos pecados capitais.