Esta obra trata da função desempenhada pelo conceito de Soberania do início da modernidade aos dias de hoje. A autora conduz a uma leitura extremamente atual da definição de democracia como o governo do povo, pelo povo e para o povo, em que, paradoxalmente, o pleno exercício da soberania popular só é possível como impossibilidade, ou seja, como algo sempre aberto e complexo, avesso ao fechamento substantivo. Dessa forma, revisitando conceitos de democracia e de Estado, o livro repensa a soberania popular e os seus paradoxos constitutivos.