Entre 1910 e 1944, desde os primeiros anos do internato até dias antes de seu desaparecimento, o autor escreveu cartas para sua mãe. Nelas, ele revela os sentimentos e detalhes da infância que o acompanharam em toda a sua trajetória e mostra uma ternura infinita pela família e uma profunda admiração pela mãe a quem escreve em 1930 - 'Esteja certa de que você é um grande reservatório de paz e que sua imagem tranqüiliza.' À medida que acompanhamos essa troca, nos damos conta também de que o autor realiza nessas cartas um testemunho histórico da vida na primeira metade do século XX, marcada pelas grandes guerras mundiais.