Do romantismo de Cantando na chuva à violência de Laranja mecânica. Do horror de Os pássaros à ternura de E.T., o extraterrestre. Do impacto causado por obras-primas como Jules e Jim, Deus e o diabo na Terra do Sol ou Tempos modernos à diversão inteligente de Shrek. O cinema é a forma de arte mais popular do mundo. Com pouco mais de um século de história, a invenção dos irmãos Lumière mudou os parâmetros da arte ao se transformar em um bem de consumo de massa capaz de criar novas linguagens e até mesmo influenciar outras formas de expressão artística, como a literatura e a pintura. O Guia Ilustrado Zahar de Cinema, organizado pelo crítico inglês Ronald Bergan, é uma viagem pela história, os gêneros e as biografias de atores e diretores que fizeram da sala escura uma porta para um novo universo. Além de indicar as 100 obras-primas que nenhum cinéfilo pode deixar de ver, Bergan lista diretores do mundo todo de A a Z, perfila grandes estrelas e explica como é o ciclo de vida de um filme, do argumento à estréia. O volume, que faz parte da coleção de Guias Ilustrados que a Zahar apresenta desde 2006 aos leitores brasileiros, também traça um panorama da cinematografia de países como Espanha, Índia, Japão e China, entre outros. O autor analisa ainda as características e a contribuição do cinema latino-americano. Em capítulos sobre a América Central e a América do Sul, Bergan comenta a tradição política dos cineastas destes países e destaca a obra de brasileiros como Glauber Rocha, Ruy Guerra, Cacá Diegues e Nelson Pereira dos Santos. Relata também que, nos anos 1980, o cinema latino-americano passou por um renascimento, listando obras como Central do Brasil, de Walter Salles, Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, Nove rainhas, do argentino Fabián Bielinsky, e Whisky, do uruguaio Pablo Stoll.O "Guia Ilustrado Zahar de Cinema", organizado pelo crítico inglês Ronald Bergan, é uma viagem pela história, os gêneros e as biografias de atores e diretores que fizeram da sala escura uma porta para um novo universo. Além de indicar as 100 obras-primas que nenhum cinéfilo pode deixar de ver, Bergan lista diretores do mundo todo de A a Z, perfila grandes estrelas e explica como é o ciclo de vida de um filme, do argumento à estréia. O volume, que faz parte da coleção de Guias Ilustrados, também traça um panorama da cinematografia de países como Espanha, Índia, Japão e China, entre outros. O autor analisa ainda as características e a contribuição do cinema latino-americano e comenta a tradição política dos cineastas dos países da América Central e América do Sul.