Homossexualidade faz parte da natureza humana, desde que o mundo é mundo. Não aceitar esta realidade é ter medo dos fantasmas da própria sexualidade. A autora se conduz em um raciocínio que leva qualquer leitor à conclusão de que expropriar cidadanias em razão das preferências sexuais é promover o mesmo ato nazista de excluir judeus para supostamente manter a raça ariana mais pura. As motivações e explicações destas exclusões passam longe da ética e aproximam-se do moralismo perverso, que mata e tortura os semelhantes.