Françoise Dolto aborda aqui os temas essenciais dos limites dos papéis respectivos de todos os que lidam com as crianças e suas famílias, dos limites do poder do adulto sobre a criança, da necessidade das castrações simbólicas e do papel do desejo na dinâmica do indivíduo. É numa relação dialética com as próprias pessoas que, envolvidas no trabalho social, têm a tarefa de dar a essas crianças em sofrimento um meio tutelar que as apóie para viver respeitando sua história que Françoise Dolto elabora uma verdadeira ética do trabalho social e, além disso, uma ética do desejo.