Trata-se de um trabalho denso que se propôs a responder a seguinte pergunta geral: as decisões do STJ que analisam políticas públicas de enfrentamento da Covid-19 são pautadas pela autocontenção e pela deferência do Poder Judiciário ou representam uma atividade substitutiva à atuação dos Poderes Executivos nacionais? Além disso, a pesquisa ainda se preocupou com as seguintes questões: 1) quais são os padrões discursivos e os argumentos utilizados pelos ministros nas decisões analisadas para deferir à Administração ou para intervir nas políticas públicas; 2) a avaliação sobre se incrementos procedimentais na formulação administrativa das políticas públicas representam uma maior chance de respeito por parte do Poder Judiciário quanto às escolhas públicas; e 3) quais são os diversos significados de respeitar as escolhas dos Poderes Executivos nacionais questionadas judicialmente.[...]