Sinopse (resumo) Em sua viagem pelo passado reconstitui imagens, recria os contornos das próprias experiências vividas. Instala o passado em um novo tempo. Dá sentido ao pensamento de Quintana que proclama: "O tempo não para; só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo". Cada linha escrita, cada palavra grifada está prenhe de conteúdos significativos, transpiram vida, anunciam novidades do passado/presente, recolhido, esculturado literariamente, refeito à imagem do autor sujeito. No âmago da beleza da palavra descobrem-se inquietudes, incertezas, dilemas. Ao mesmo tempo revela-se o mundo humano, a dimensão lúdica de um fazer de cada dia, de cada fase do viver e sobreviver, desconstruindo tristezas, forjando belezas. Saberes, sabores, iluminam noites. Raios de luz licenciam penumbras, anunciam cada dia, sucedâneo. A literatura não perde nenhum ângulo (da vida) da História, rebusca os bosques recônditos de existências na existência, evidência de um personagem que deixa pegadas por onde passa o seu "trem misto".