Um livro alegórico, sobre demônios internos e externos. É, principalmente, sobre se deixar levar por caminhos particularmente tortuosos - em Dança Macabra e Sobre não ser unilateral -, as marcas do passado e como estas refletem nas partes mais obscuras do ser humano - em "O Jogo do Copo", "O Vagalume no Inço" e "Rinha de Galo" - e a morte de pedaços que deveriam ser intrínsecos ao cerne - em "O Hospedeiro ou Encontrado na fria garganta de Caio" e "Relógio-monstro". Inebriado pelas lembranças, de súbito ele chora, agachado, como uma criança. (...) Faz uma reverência, focinho para baixo, mão cor da noite com unhas pontiagudas pousada abaixo do peito, para Licáon, com amor.