Helena recebe o convite para ser diretora de comunicação do grêmio estudantil, e a possibilidade de coordenar o jornal da sua escola a faz deixar de lado suas opiniões negativas sobre política. Em sua nova função, a garota logo percebe que não é possível um envolvimento parcial, que não existe cidadania plena sem política, que um meio de comunicação nunca será neutro e que atuar de forma isenta é utopia. O autor delineia caminhos de reflexão extremamente ricos, sempre tomando por base a realidade do leitor adolescente para familiarizá-lo com a ideia de que, em essência, somos todos seres políticos.