Viagem evocativa pelas terras gaúchas - férteis para mãos que, além da agricultura, dedilham cordas e escrevem estrofes para matar a fome do coração. O poeta aqui serve antes ao músico, e este ao compasso ligeiro de quem, ao invés de chorar sua solidão, declara-se amoroso diante do pampa sem fim. Trata-se de uma história afetiva do Rio Grande do Sul, tocando em instantes de história - mergulhados em um passado que, ainda bem, não se apaga nunca.