a figa é apenas um artifício para amenizar os efeitos da crueldade que permeia o coração daqueles que percorrem a vida semeando o mal. quatro perfis se expõem na tentativa de demonstrar o quanto o homem é capaz de prejudicar, arrasar, destruir seus semelhantes. são a corja, o lixo da humanidade. os encarregados de tornar este planeta bonito que o criador nos deu, em algo abjeto como o caldeirão das bruxas, onde fervem todas as maldades do mundo. mas como julgar? com a pena do talião: olho por olho, dente por dente? ou com os ensinamentos de jesus? seremos capazes de atirar a primeira pedra? de dar a outra face? perdoar setenta vezes sete? e, se a justiça é de deus, como vamos nos colocar no lugar dele? “pela dureza do seu coração”… o homem tem que submeter-se à sua própria justiça. então temos que conciliar o castigo com a lei? o condenar com o perdão? o homem com deus? algum dia o homem hasteará a bandeira do respeito, da tolerância, da generosidade... “em uma palavra tudo”: do amor. e, então, “amará o próximo como a ti mesmo”.