O presente livro nasce com o objetivo de apresentar o cinema de Chantal Akerman por meio de dois conceitos teóricos feministas, colocando-os em discussão, com o ?m de delinear a obra da cineasta. Utiliza-se a teoria queer, de Judith Butler, contemporânea a Akerman e que, junto das teorias pós-estruturalistas, tem seus ideais difundidos dentro da crítica do cinema feminista desenvolvida entre os anos 1980 e 1990. Após explanar sobre tais conceitos, a obra desenvolve a historiogra?a da derrocada feminina dentro do sistema capitalista, com o suporte teórico de Friedrich Engels, Silvia Federici e Wendy Goldman, que fazem o contraponto às teorias pós-modernas e que, com a crítica materialista histórico-dialética, confrontam o feminismo reformista e liberal. A intenção é apresentar a obra de Akerman como um argumento feminista e, com isso, interconectar a ?lmogra?a da autora com os debates feministas com base em duas de suas vertentes.