Com a série Odd (estranho), Dean Koontz ganhou status de best seller do New York Times e criou um herói que faz jus ao nome. Odd Thomas é mesmo bizarro. E um dos mais amados personagens literários da atualidade. Aos 20 e poucos anos, ganhava a vida como cozinheiro numa pequena e fictícia cidade californiana, mas sua verdadeira habilidade é bem menos prosaica. Embora bastante apimentada: Odd sente, vê e fala com os mortos. E tem linha direto com os bodachs - entidades negras que se alimentam da dor, acompanham assassinos e cuja presença profetiza violência iminente. Koontz, com o talento habitual para diálogos afiados e reviravoltas, tece uma nova trama de intriga e suspense para Odd. Em Irmão Odd, o ex-cozinheiro busca refúgio e um novo começo em um mundo completamente diferente. E acaba encontrando um antigo inimigo, tão velho e inexorável quanto o tempo. Repleto de descrições aterradoras e um certo assombro narrativo, o terceiro livro da série apresenta o novo lar de nosso herói: a Abadia de São Bartolomeu. Um abrigo para crianças abandonadas e todos aqueles buscando santuário. Odd chega ao monastério em busca de um novo caminho. Em meio aos excêntricos monges, seus estranhos hóspedes, freiras e jovens estudantes do convento vizinho, ele finalmente acredita ter encontrado a paz. Os estranhos espíritos que o perseguiam na vida anterior estão milagrosamente ausentes. Com exceção de sue companheiro habitual, o ranzinza fantasma de Elvis Presley. Mas os problemas têm uma curiosa capacidade de encontrar Odd. E chegam na calada da noite. E numa voz conhecida. Uma voz que ele acreditava que jamais ouviria de novo. Confessa pra mim. As palavras aterrorizam Odd. Pois essa era a frase predileta de Stormy LLewellyn, sua amada. Mas Stormy está perdida para este mundo, morta. E entre as assombradas paredes da abadia, Odd Thomas tem preocupações espectrais muito mais nefastas. Os bodachs retornaram. Irmão Odd mescla humor e terror em doses perfeitas.