Esta obra traz um estudo da gestão educacional do MST na Bahia e a sua relação com a burocracia estatal. Apesar de reconhecer que as escolas presentes nos assentamentos e acampamentos onde esse movimento social está inserido no Estado, se organizam utilizando instrumentos burocráticos de base racional-legal, de acordo com os pressupostos weberianos, o Movimento tem, internamente, outra forma de organização para o seu setor de educação, na qual a lógica utilizada difere do que se compreende como burocracia na literatura, uma vez que o trabalho da gestão no MST é realizado de forma coletiva. E para denominar essa maneira horizontalizada de organização, a pesquisadora criou o termo “Racionalidade Coletiva”.