Uma mulher percebe-se presa no trânsito da Av. Afonso Pena enquanto tenta começar o dia: mau começo. Segue para o consultório terapêutico, onde confronta-se com o surreal e o inumano de si. Encontra-se com a memória ancestral e com seus conflituosos laços familiares, aos quais se reserva como contemporânea que é. Escreve, delira, segue: a cidade e o sujeito se encontram no vasto interior da tentativa e do fracasso, do dito e do não-dito, do violência e da poesia.