O Monstro Bate à Nossa Porta analisa o papel do agronegócio e da indústria de fast-food nesse processo. Mostra como a concentração da pobreza urbana e os governos contribuem na criação das condições ecológicas ideais para disseminação dessa nova praga. Ataca a negligência no desenvolvimento de vacinas por uma indústria farmacêutica que considera as doenças infecciosas não lucrativas, e aborda a deterioração das infra-estruturas de saúde pública em países pobres e ricos. O autor denuncia os motivos da ausência de vacinas e estoques de drogas antivirais como o Tamiflu, considerado a única defesa inicial do mundo contra uma pandemia, e alerta: A gripe aviária é um teste fundamental da solidariedade humana.