Quando tinha catorze anos, Clara viveu um verão inesquecível na praia de Pinhal, onde passava todas as férias com a família: foi quando se apaixonou e deu o primeiro beijo, mas foi também quando começou a descobrir todas as preocupações e decepções que existem nas relações de amor. Naquele verão, Clara conheceu o amor e a morte, e viveu toda a dor e a poesia que há em deixar a inocência da infância para crescer, um processo melancólico e doloroso para todos nós.O romance conduz o leitor a reflexões sobre episódios do passado de Clara, gaúcha de Porto Alegre que passou grande parte das férias da infância no chalé de madeira azul construído por seus avós no litoral de Pinhal. Aos catorze anos, a garota se apaixonou e deu o primeiro beijo, mas foi também quando começou a descobrir todas as preocupações e decepções que existem nas relações de amor. Naquele verão, Clara também sentiu a dor da perda e a sensação de deixar a infância para crescer, uma etapa melancólica e dolorosa para todos nós. Alguns anos depois, a personagem compartilha os acontecimentos daquele verão que transformou todos os outros de sua vida. Com linguagem sensível e poética, a autora constrói um retrato nostálgico de uma época repleta de descobertas. "O verão era um tempo sem horários, um tempo de liberdade e de amigos - e acho que nunca mais tive amigos iguais àqueles".