Uma história de coragem e perseverança em busca do amor de Naninquiá, a moça bonita, que havia sido prometida pelo pai àquele que vencesse os desafios lançados por ele. Tendo servido como voluntário das Nações Unidas em Guiné-Bissau, Rogério Andrade Barbosa inspirou-se em diferentes versões desse conto da literatura oral do país africano para trazer um pouco de sua língua e costumes. Ao longo dessa obra, ilustrada por Ciça Fittipaldi, a natureza, os animais e o sobrenatural se unem a expressões e vocábulos do crioulo guineense - idioma derivado do Português e outras línguas daquele território - para nos transportar ao imaginário dessa cultura.