Graciliano Ramos une o real ao imaginário, cabendo ao leitor demarcar a fronteira entre outros territórios nesta nova edição de sua obra clássica.Alexandre e outros heróis traz histórias folclóricas sobre heróis e grandezas todas elas inverossímeis. De certa forma, a obra representa uma rendição de Graciliano Ramos, que resolveu dar trégua à contundência com que procurava revelar as condições inóspitas da região em que nasceu. O leitor sai das páginas com a impressão de que o autor tenha por momentos interrompido a sua disposição de combatividade e procurado conviver com a realidade que tanto desejou transformar. Depois de perseguir o enredo imaginoso nos seus textos, o ficcionista aceitaria agora até mesmo a anedota. O drama cedeu o passo ao humor e ao exótico. A personalidade de Alexandre, bem trabalhada, é a viga mestra que sustenta o todo da narrativa, como escreveu Rui Mourão no Posfácio da obra.Graciliano Ramos une o real ao imaginario, cabendo ao leitor demarcar a fronteira entre outros territorios nesta nova edicao de sua obra classica. Alexandre e outros herois traz historias folcloricas sobre herois e grandezas todas elas inverossimeis. De certa forma, a obra representa uma rendicao de Graciliano Ramos, que resolveu dar tregua a contundencia com que procurava revelar as condicoes inospitas da regiao em que nasceu. O leitor sai das paginas com a impressao de que o autor tenha por momentos interrompido a sua disposicao de combatividade e procurado conviver com a realidade que tanto desejou transformar. Depois de perseguir o enredo imaginoso nos seus textos, o ficcionista aceitaria agora ate mesmo a anedota. O drama cedeu o passo ao humor e ao exotico. A personalidade de Alexandre, bem trabalhada, e a viga mestra que sustenta o todo da narrativa , como escreveu Rui Mourao no Posfacio da obra.Graciliano Ramos une o real ao imaginário, cabendo ao leitor demarcar a fronteira entre outros territórios nesta nova edição de sua obra clássica.Alexandre e outros heróis traz histórias folclóricas sobre heróis e grandezas – todas elas inverossímeis. “De certa forma, a obra representa uma rendição de Graciliano Ramos, que resolveu dar trégua à contundência com que procurava revelar as condições inóspitas da região em que nasceu. O leitor sai das páginas com a impressão de que o autor tenha por momentos interrompido a sua disposição de combatividade e procurado conviver com a realidade que tanto desejou transformar. Depois de perseguir o enredo imaginoso nos seus textos, o ficcionista aceitaria agora até mesmo a anedota. O drama cedeu o passo ao humor e ao exótico. A personalidade de Alexandre, bem trabalhada, é a viga mestra que sustenta o todo da narrativa”, como escreveu Rui Mourão no Posfácio da obra.