Publicado em 1959, o romance de estreia de Günter Grass é reconhecido como um dos mais importantes do século XX. A análise de Mazzari, professor da USP, privilegia dois aspectos. Primeiro, a caracterização épica da Primeira Guerra Mundial e do período pós-guerra. Segundo, a relação de paródia que o bizarro narrador Oskar Matzerath estabelece com o romance de formação alemão. Ao niilismo histórico e existencial do personagem se contrapõe o nascimento do ideário político do jovem Grass. Sumário Nota Introdutória I. Oskar Matzerath e sua Perspectiva Narrativa 1. A Personagem Oskar Matzerath2. A gênese do tocador de tambor3. A perspectiva rasteira4. Günter Grass e Oskar MatzerathII. Tambor como Paródia do Romance de Formação Alemão 1. Paródia, deformação ou antítese?2. Os anos de aprendizado de Wilhelm Meister como protótipo do romance de formação3. O Caráter paródico de O TamborIII. Representação da História Nacional Socialismo e Mentalidade Pequeno-Burguesa 1. A cidade de Danzig2. formas de integração entre ficção e história3. O Universo pequeno-burguês4. A visão de história de Oskar MatzerathIV. A Intenção Crítica de Günter Grass 1. As modalidades do histórico2. A sedução da trinbunas3. Fé esperança amor: um conto de inverno4. O passado recalcado: impossibilidade da tristeza5. Nülismo, blasfêmia, obscenidade: negações estéticas6. A estética do cômicoBibliografia