O autor acredita que estamos, há pelo menos trinta anos, construindo uma nova situação intelectual, aquilo que muitos chamam de a condição pós-moderna do saber. Ele entende que tal condição implica no desligamento entre os grandes discursos fundamentadores modernos e as teorias educacionais modernas, em especial aquelas que marcaram profundamente os séculos XIX e XX, como as de Herbart, Dewey e Paulo Freire. Ao mesmo tempo, os grandes discursos filosóficos fundamentadores foram tendo seu núcleo transformado. Suas teorias de verdade se alteraram para conviver com as novas posturas nascentes. Assim é que, no momento atual, ele vê uma ligação, porém ad hoc, entre teorias de verdade de caráter minimalista e perspectivas pedagógicas oriundas de uma situação pós-narrative turn, onde o papel da metáfora se articula a um novo modo de inventar direitos democráticos e de sonhar com um mundo melhor. Assim, no interior desse movimento, o autor ensina a ver Donald Davidson e Richard Rorty como colaboradores de uma nova perspectiva em filosofia da educação e uma nova postura no que poderia vir a ser uma teoria educacional para o século XXI.