Por participar de algumas das mais importantes revoluções na Rússia do início do século XX, Mikhail Ossorguin foi preso diversas vezes e conheceu a realidade do exílio por duas delas, sendo sua última estadia em Paris. Traduzido diretamente do russo pelo professor e pesquisador Bruno Barretto Gomide, este livro traz reflexões de Ossorguin sobre a relação entre exílio, identidade, cultura e leitura, indicando, por meio de referências à história do livro russo e das edições em língua eslava, como os livros podem ser elos que nos interligam ao lugar onde nascemos e para o qual, eventualmente, não podemos mais voltar.