O feijão e o sonho narra o relacionamento conflitante entre Campos Lara e sua esposa Maria Rosa, dois seres antagônicos, mas incrivelmente unidos. Ele, professor, escritor com seis livros publicados e intelectual, porém um alienado incapaz de ser um pai e marido comprometido em assumir as mínimas obrigações do dia a dia - moradia, alimentação,vestuário. Maria Rosa, ao contrário representa o senso prático da vida, o esteio para a família não desmoronar. Um inadaptado (...). Homem como ele não nascera para o casamento, para a vida do lar. (...) Maria Rosa tinha razão, quase sempre. Ela era o Bom¬ Senso. (...) Maria Rosa não era uma inimiga. Maria Rosa era o outro lado da vida. O lado em que não daria coisa nenhuma, em que ele sempre fracassaria. O duro. O difícil. O sem cadência nem rima. O do seu permanente naufrágio. Uma história humana e envolvente sobre a difícil arte de conviver."O feijão e o sonho" é a história do poeta Carlos Lara e sua mulher Maria Rosa, ele um sonhador, voltado para o seu ideal de criação, disposto a todos os sacrifícios para viver de sua literatura, ela uma mulher de pés no chão, valente e lutadora, às voltas com o trabalho da casa criação dos filhos, inconformada com diletantismo do marido e sempre a exigir dele mais emprenho, mais feijão e menos sonho para garantir o sustento da família. Publicado em 1938, "O feijão e o sonho" conquistou, no ano seguinte, o Prêmio António de Alcântara Machado, da Academia Paulista de Letras. Tendo ultrapassado a marca das cinquenta edições, três adaptado para teledramaturgia, alcançando enorme sucesso e popularidade, a obra-prima de Orígenes Lessa é hoje um clássico indiscutível da literatura brasileira."O feijão e o sonho" é a história do poeta Carlos Lara e sua mulher Maria Rosa, ele um sonhador, voltado para o seu ideal de criação, disposto a todos os sacrifícios para viver de sua literatura, ela uma mulher de pés no chão, valente e lutadora, às voltas com o trabalho da casa criação dos filhos, inconformada com diletantismo do marido e sempre a exigir dele mais emprenho, mais feijão e menos sonho para garantir o sustento da família. Publicado em 1938, "O feijão e o sonho" conquistou, no ano seguinte, o Prêmio António de Alcântara Machado, da Academia Paulista de Letras. Tendo ultrapassado a marca das cinquenta edições, três adaptado para teledramaturgia, alcançando enorme sucesso e popularidade, a obra-prima de Orígenes Lessa é hoje um clássico indiscutível da literatura brasileira.