É também da potência do que é clássico a capacidade de dialogar criticamente com o pluralismo das teorias e das histórias constitucionais formadas na cultura brasileira. Não se trata de negá-las, mas justamente de incluir em um campo coerente as partes de razões que nelas habitam em regime de sincretismo. A tese é exemplar na lição do que se pode ganhar quando o diálogo é feito com tolerância e honestidade intelectual. (...) Um clássico é aquele que pode ir às ruas, pois a liberdade já aprendemos nestes quase duzentos anos de história constitucional só pode existir na república democrática, na soberania popular. Não há melhor hora para esta obra vir à luz! Juarez Guimarães