No século XVI, Rabelais anteviu em seu Pantagruel a possibilidade de se captar e armazenar os sons em um suporte físico, mas isso só se tornou possível com a invenção do gramofone, no final do século XIX. O fonógrafo de Edison, patenteado em 1877, deu início à era industrial na história da música - e apenas dois anos após sua invenção, já havia demonstrações do aparelho no Brasil. Em 1922, no Rio de Janeiro, é instalada no Corcovado a primeira antena para transmissão de ondas radiofônicas, o que pouco depois daria origem a uma das fases mais prolíficas da música popular brasileira: a era do rádio. Na década de 1950, com o advento da televisão, aos sons se juntariam as imagens, e se popularizaram, entre outros eventos, os festivais de MPB. Toda essa história, com o foco voltado ao aparecimento de cada fenômeno, é contada com grande riqueza de detalhes neste Música popular: do gramofone ao rádio e TV. Para isso, José Ramos Tinhorão se valeu de seu faro de pesquisador e recolheu em centenas de livros, discos e periódicos - e também em testemunhos de época - os registros inaugurais destas novas tecnologias, bem como seu impacto transformador na cultura e no comportamento social.Estudo pioneiro, Musica popular: do gramofone ao radio e TV, lancado originalmente em 1981, e uma valiosa contribuicao a historia da influencia das novas tecnologias de difusao de sons e imagens na producao musical brasileira, do seculo XIX aos anos 1960. Jose Ramos Tinhorao se valeu de seu faro de pesquisador e recolheu em centenas de livros, discos e periodicos - e tambem em testemunhos de epoca - os registros inaugurais da invencao do fonografo e da comercializacao de cilindros e discos, do surgimento das transmissoes radiofonicas e da era do radio, e do advento da televisao nos anos 1950. Indo muito alem da cronica historica, a obra avalia o impacto transformador destas midias na cultura e no comportamento social.Estudo pioneiro, Musica popular: do gramofone ao radio e TV, lancado originalmente em 1981, e uma valiosa contribuicao a historia da influencia das novas tecnologias de difusao de sons e imagens na producao musical brasileira, do seculo XIX aos anos 1960. Jose Ramos Tinhorao se valeu de seu faro de pesquisador e recolheu em centenas de livros, discos e periodicos - e tambem em testemunhos de epoca - os registros inaugurais da invencao do fonografo e da comercializacao de cilindros e discos, do surgimento das transmissoes radiofonicas e da era do radio, e do advento da televisao nos anos 1950. Indo muito alem da cronica historica, a obra avalia o impacto transformador destas midias na cultura e no comportamento social.