O livro objetiva o debate crítico, desenvolvido, esse, ao longo dos dez capítulos que o compõem e que tratam da reconfiguração dos saberes, da educação e das práticas, face à transformação das sociedades atuais em decorrência do paradigma científico moderno da economia do conhecimento. Partindo de motes como o Processo de Bolonha e o tratado de Lisboa, os capítulos destacavam, via contribuições multidisciplinares, os grandes desafios e as possibilidades da atualidade na construção e na utilização de um conhecimento que se constitua como fundamento de um novo paradigma assentado no humano e na sustentabilidade. Logo, um conhecimento ético e socialmente responsável. Nessa direção, portanto, o livro associa um conjunto de contribuições que permitem explicitar e fundamentar criticamente alguns dos eixos do debate em curso nos meios sociais e acadêmicos (em especial: conhecimento; educação; democracia; cidadania; responsabilidade social e sustentabilidade), os quais consideramos cruciais para a compreensão das sociedades atuais e das respectivas possibilidades e riscos. Assim, ao longo dos capítulos, com as contribuições de autores brasileiros, portugueses e italianos, são discutidas as (novas) configurações e implicações do conhecimento nas sociedades atuais, em diversos domínios de ação, tais como o educacional, o organizacional, o profissional, o ético-político e o ambiental. Nestes, são discutidos, nomeadamente, os equilíbrios possíveis entre sustentabilidade e eficiência, entre qualidade e celeridade, entre lógicas processuais (ou formais) e operativas e lógicas substanciais.