Ao seguir a trilha dos mestres Bastide, Cascudo e Mário de Andrade, entre outros, Luiz Assunção nos apresenta, neste livro, um estudo inédito sobre a decisiva contribuição indígena à religiosidade afro-brasileira. Sua investigação sobre a presença do culto da jurema nos rituais de umbanda do sertão nordestino se inicia com um breve histórico das nações indígenas que povoaram a região e de suas manifestações mágico-religiosas, que incluíam dança, fumo e uma bebida de mesmo nome da árvore espinhenta da qual é preparada: a jurema. Mas, se por um lado o autor busca deixar clara a origem indígena desta prática, por outro, se percebe que seu objeto de estudo é a jurema atual, ou seja, a jurema reelaborada pela umbanda. E é por meio dessa longa viagem, do remoto tempo dos tapuias até a renovação dessa tradição pelo elemento africano, que Luiz Assunção nos permite vivenciar a riquíssima história da umbanda nordestina, manifestação viva do sincretismo religioso brasileiro. Ao seguir a trilha dos mestres Bastide, Cascudo e Mário de Andrade, entre outros, Luiz Assunção nos apresenta, neste livro, um estudo inédito sobre a decisiva contribuição indígena à religiosidade afro-brasileira. Sua investigação sobre a presença do culto da jurema nos rituais de umbanda do sertão nordestino se inicia com um breve histórico das nações indígenas que povoaram a região e de suas manifestações "mágico-religiosas", que incluíam dança, fumo e uma bebida de mesmo nome da árvore espinhenta da qual é preparada: a jurema. Por meio de uma longa "viagem", do remoto tempo dos tapuias até a renovação dessa tradição pelo elemento africano, que Luiz Assunção nos permite vivenciar a riquíssima história da umbanda nordestina, manifestação viva do sincretismo religioso brasileiro.