Aprende-se que os direitos de personalidade são indisponíveis, intransmissíveis, irrenunciáveis. Ocorre que tais características podem ser relativizadas em alguns casos. Este trabalho busca analisar o alcance da autonomia jurídica individual no exercício desses direitos. Para apurar a margem de liberdade do particular na realização de negócios jurídicos que tenham por objeto direitos de personalidade, num primeiro momento, investigam-se os princípios constitucionais e os conceitos que dão fundamento à disponibilidade. Em seguida, o estudo se aprofunda nos direitos de personalidade em espécie, oportunidade em que são examinadas questões relacionadas ao direito ao nome, à privacidade, ao próprio corpo, à imagem e outros.