Sua estréia na poesia data de 1940, com a publicação de A rua dos cataventos. O livro obtém ótima repercussão e seus poemas logo passam a figurar em manuais escolares e antologias. Trata-se de um livro de sonetos, onde a cadência prosaica, cheia de informalidade e de índices afetivos, programaticamente ressaltados pelo poeta, são moldados pela métrica, pelo ritmo e pelas rimas, produzindo um contraste inusitado entre forma e fundo, entre a matéria (movente) e o tratamento artístico (fixo) que Quintana lhe dedica.