Há diversas formas fixas utilizadas por poetas do mundo todo. As que têm redondilhas e decassílabos por base são as mais populares. Entretanto, a única criada por um autor de língua portuguesa é a Retranca. O criador dessa nova forma fixa foi o pernambucano Alberto da Cunha Melo. Percebendo a potência e a popularidade da Retranca entre poetas brasileiros, o escritor e editor Gustavo Felicíssimo, com total apoio e participação na organização de Cláudia Cordeiro da Cunha Melo, viúva de Alberto, resolveu mapear a produção poética da nova forma fixa no Brasil e se surpreendeu ao conseguir poemas de 35 poetas brasileiros, de todos os cantos do país, inseridos agora no livro.