Em sua Poética, Aristóteles atribui superioridade da arte literária em relação ao teatro. O filósofo afirma que não é o espetáculo que seduz o espírito, mas o mito, que é a “alma da tragédia”. Neste ensaio, Daisi Malhadas traça as origens da tragédia, descreve as representações em Atenas e analisa a presença do gênero no Brasil. Professora e pesquisadora da Unesp, a autora faz uma releitura crítica do teatro clássico e, de modo claro e inovador, fornece um contraponto à teoria aristotélica. Sumário Uma Vez mais o Estagirita – Renata Pallottini Introdução A Definição de Tragédia por Aristóteles As Partes do Enredo e o Trágico Poesia Teatral A Vingança em Cena E Após a Vingança... Orestes Conclusão Apêndices As Dionisíacas Urbanas e as RepresentaçõesTeatrais em AtenasA Tragédia Grega Hoje – Algumas Representações no BrasilBibliografia